A impressão 3D é uma tecnologia extremamente promissora, embora ainda se encontre em um estágio bem limitado. Em um contexto geral, para quem pode aproveitá-la, parece que a probabilidade de morrer de tédio é menor do que para os pobres mortais que não possuem uma impressora dessas em casa.
Atualmente, uma das maiores restrições de impressoras 3D diz respeito a criar objetos usando mais de um material, pois a maioria desses equipamentos só produz objetos usando um único recurso por vez. No entanto, pesquisadores da Universidade de Wisconsin descobriam uma forma de usar luz para imprimir em 3D usando mais de uma substância na confecção da mesma peça.
Fonte: ZMorph Multitool 3D Printer/Unsplash
Muitas das impressoras 3D que oferecem a opção de materiais diferentes têm reservatórios separados para mantê-los, uma vez que eles não são utilizados em simultâneo. O novo método usa dois monômeros — moléculas que são unidas para criar uma substância impressa em 3D — em um único recipiente. Com um processo de reação química, a luz ultravioleta é usada para unir esses monômeros durante a impressão, e o que define as propriedades do material final é a forma como a luz é aplicada.
Daqui em diante, os cientistas precisam aprimorar a técnica, que não é exatamente nova, mas ainda está longe de ser considerada uma alternativa viável ao grande público. Será necessário descobrir quais monômeros funcionam melhor com outros e que tipo de material será gerado.
Tem-se fabricado de tudo em 3D: motores de foguetes, dentaduras, utensílios domésticos, capacetes esportivos, brinquedos etc. Com a evolução do método dos pesquisadores de Wisconsin, será possível expandir ainda mais as possibilidades, com a criação de objetos que poderão apresentar partes com diferentes níveis de rigidez, por exemplo.
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