Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Nova Jersey estão estudando o corpo de uma espécie de peixe que possui algumas funções com uma leve eletricidade. Até aí, nada de novo, certo? Pois saiba que, para a pesquisa, os cientistas criaram um sistema de realidade aumentada que "engana" os órgãos sensíveis à eletricidade no corpo do animal em tempo real.
Trata-se de um peixe que se mantém escondido conforme se move dentro de diversas cavidades em seu corpo, e os pesquisadores querem entender que tipo de funções sensoriais autônomas são utilizadas para que o animal se mantenha em segurança.
É claro que não há como colocar um capacete de realidade aumentada no peixe. Então, os pesquisadores simularam o movimento da água para estimular o peixe a executar a função que seria estudada. Segundo Eric Fortune, professor associado da instituição, os cientistas envolvidos no projeto observaram as funções do corpo do peixe, o que os levou a criar um sistema de realidade aumentada. Assim, eles poderiam tentar causar uma perturbação na relação entre o sistema nervoso e motor do animal e observar as consequências.
Para o teste, o peixe foi introduzido em um tubo, que teve seus movimentos sincronizados com o movimento dos olhos do animal. Conforme ele nadava para frente e para trás, os pesquisadores puderam observar o que aconteceria quando o peixe percebesse que estava influenciando o movimento da água. Por fim, foi possível concluir que o animal sabia que estava em um ambiente virtual.
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