Buraco achado na nave Souyz foi feito por dentro e poderia ser sabotagem

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No último dia 4 de dezembro, três novos astronautas chegaram à Estação Espacial Internacional (ISS) juntando-se aos outros três que já estavam lá desde junho. No dia 20 do mesmo mês, seis dias atrás, o trio que habitava a ISS desde junho (a norte-americana Serena Auñón-Chancellor, o alemão Alexander Gerst e o russo Sergey Prokopyev) retornou à terra a bordo da Soyuz, a nave espacial russa responsável pelo transporte de pessoas entre a Terra e a estrutura na órbita do planeta.

Ao chegar na terra, o cosmonauta Prokopyev confirmou que o buraco teria sido feito de dentro para fora na espaçonave, levantando suspeitas, inclusive, de sabotagem

Tudo seria bastante normal se não houvesse uma ansiedade no ar: os cientistas responsáveis pela missão, aqui na Terra, aguardavam para analisar um problema que foi detectado na nave espacial russa – um buraco que afetou o sistema de pressurização do módulo enquanto ainda estava acoplado à ISS no espaço. Os astronautas fizeram um corte em torno do orifício e o selaram imediatamente, mas trouxeram os fragmentos para serem analisados.

Tentativa de sabotagem?

Ao chegar na terra, o cosmonauta Prokopyev confirmou que o buraco teria sido feito de dentro para fora na espaçonave, levantando suspeitas, inclusive, de sabotagem. O russo, porém, descartou essa possibilidade por parte de seus colegas astronautas que habitaram a ISS com ele. Agora, entidades especializadas na Rússia estão investigando o caso para determinar a origem do orifício na Soyuz.

Nenhuma conclusão foi alcançada até agora pelos investigadores, mas leva-se em conta também a possibilidade de o furo ter sido feito aqui na terra ainda, antes da Souyz conduzir os novos astronautas que vão morar na ISS. Apesar de tudo, o dano na nave espacial não colocou os membros da missão em risco quando voltaram do espaço para casa.

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