Parece algo saído de um filme de ficção, mas é muito mais simples do que parece: pesquisadores da Universidade de Tohuku, no Japão, criaram uma maneira de definir os movimentos de um cão usando um controle remoto. Se você pensa que, para isso, algum tipo de chip foi implantado no cérebro do bichinho, está redondamente enganado.
Se aproveitando da obsessão que os caninos possuem por pontinhos de luz em movimento – algo que gatos apresentam ainda mais –, os pesquisadores criaram uma espécie de colete que emite um feixe de luz no chão, diante da visão do animal. Basta controlar o posicionamento da bolinha luminosa remotamente para fazer o cãozinho ir onde quisermos na tentativa de alcançar aquilo que chama tanta atenção dele.
Pode parecer uma grande bobagem e até uma solução decepcionante, mas os cientistas enxergam mais longe: a ideia é usar esse dispositivo para termos maior controle sobre animais de resgate, que realizam tarefas consideradas arriscadas demais para os humanos ou mesmo para atingir locais que não somos capazes. Ah, tem também a questão do faro, que é muito útil para encontrar, por exemplo, pessoas debaixo de escombros em uma operação de resgate.
Acontece que em situações muito complicadas e estressantes, mesmo os cães mais bem treinados podem não fazer exatamente aquilo que se exige deles pelos humanos responsáveis pela tarefa. Assim, usando o controle remoto e o colete emissor de luz, pode ser muito mais simples fazer com que o cachorro chegue até um local que não alcançaria apenas com comandos de seu treinador.
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