Na segunda-feira passada, dia 29 de outubro, aproximadamente às 14 horas (horário de Brasília), a Sonda Solar Parker quebrou o recorde de aproximação do Sol feito por uma nave. O objeto chegou a 42,73 milhões de quilômetros de distância da “nossa” estrela. O recorde anterior foi registrado em 1976, quando a Sonda Helios 2, construída pela Alemanha e EUA, ficou a 43 milhões de quilômetros.
Mas esse é apenas o início da missão da Parker, que ainda vai percorrer a órbita de Vênus para se aproximar da coroa solar inúmeras vezes, até atingir a distância de 6,12 milhões de quilômetros do Sol, estabelecendo um novo e espetacular recorde em 2024, quando a missão termina.
Nessa região, a temperatura chega a 2 milhões de graus Celsius. Portanto, para resistir ao calor e à radiação, a sonda, que está revestida com um material capaz de resistir a até 1.300 graus Celsius, ainda ativará uma espécie de escudo de 11,43 centímetros de espessura.
Até 2024, a NASA pretende também quebrar o recorde de velocidade de um objeto lançado pelo homem no espaço sideral, quando se espera que a Parker atinja mais de 692 mil quilômetros por hora. Os cálculos da velocidade, assim como a localização da nave, são determinados a partir de um sinal enviado a ela, o qual é retornado, através da Deep Space Network (rede espacial profunda, em português).
Em sua jornada pela órbita de Vênus, a sonda fará seu primeiro encontro mais próximo do Sol no próximo dia 5 de novembro. Os pesquisadores estão otimistas em relação à Parker e afirmam que, até o final de sua missão, é possível que tenhamos reedificado alguns dos conhecimentos a respeito de nossa estrela.
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