Sabemos que qualquer doença que demande tratamento em longo prazo pode ser extremamente estressante, mas a natureza intrusiva e angustiante do tratamento do câncer colocam principalmente as crianças em risco para o desenvolvimento de transtornos de estresse e humor.
Uma das razões disso é o fato de elas, às vezes, precisarem se esforçar para expressar seus sentimentos; muitas até se sentem como se estivessem passando por tudo sozinhas.
Pensando nisso, a empresa Aflac projetou um pato-robô educativo e terapêutico, com recursos que podem ajudar especificamente crianças diagnosticadas com câncer a se expressarem melhor.
Apresentado em janeiro deste ano na CES, o pato robótico acompanha cartões de emoji e uma identificação por radiofrequência (RFID) em seu peito, que permite espelhar as emoções dos cartões. Tudo o que o paciente precisa fazer é tocar no emoji, e o pato responderá em seguida com sua reação — por exemplo, se tocar no emoji de língua pra fora, o pato grasnará e dançará conforme a música.
Sons suaves, como a chuva, podem ser emitidos, e o pato também pode orientar as crianças através de exercícios de respiração, ajudando potencialmente a acalmá-las durante os procedimentos de tratamento. Com um motor vibracional, as crianças também podem sentir o “batimento cardíaco” e a “respiração” do pato.
Talvez o mais importante seja a capacidade de as crianças imitarem os tratamentos que estão fazendo no robô. Isso porque ele contém uma entrada que as crianças podem usar para fingir que estão aplicando a quimioterapia nele, e, por meio de um aplicativo que o acompanha, o pato pode ser alimentado, banhado e até receber remédio.
Até agora, o My Aflac duck só está disponível em dois hospitais nos Estados Unidos, mas a Aflac planeja implantá-lo no país todo ainda neste ano.
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