De acordo com informações da CNET, vários departamentos de polícia dos EUA, incluindo o FBI, estão começando a utilizar cães treinados para farejar pendrives e outros dispositivos eletrônicos que contam com memórias integradas. Assim, as autoridades podem inspecionar cenas de crime ou cumprir mandados de busca e apreensão de casos como pornografia infantil e outros que envolvem esconder arquivos digitais.
Além de pendrives, os cães conseguem farejar todo tipo de memória digital, o que inclui SSDs internos e externos, cartões SD e até mesmo HDs tradicionais. Dessa forma, se a polícia está em busca desse tipo de elemento na casa de algum suspeito, os cães conseguem ajudar.
É interessante destacar que as divisões policiais que usavam e treinavam os cães mantiveram as habilidades dos animais em segredo por muitos anos.
Jack Hubball, um químico do laboratório forense do estado norte-americano de Connecticut, foi quem descobriu como cães poderiam fazer isso. Ele comprou vários dispositivos de armazenamento diferentes de várias marcas e encontrou um composto químico comum entre eles, chamado óxido de trifenilfosfina. Com isso, a mais antiga academia de treinamento de cães policiais dos EUA começou a trabalhar com os animais especificamente para encontrar traços desse composto.
Em 2015, um caso famoso foi resolvido com a ajuda de um desses cães. Um labrador treinado em Connecticut encontrou um pendrive escondido na casa de um antigo executivo da franquia Subway, chamado Jared Fogle. A unidade continha pornografia infantil, o que resultou na condenação de Folge.
No momento, existem pelo menos 17 cães treinados para farejar eletrônicos trabalhando em estados como Alaska, Massachusetts, Missouri e Virginia.
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