A maneira como os cientistas analisam novas drogas e estudam seus efeitos no corpo humano está para dar um salto e tanto graças a um chip criado por um grupo de cientistas do MIT. Em poucas palavras, o aparelho serve como um “simulador” de diferentes órgãos do corpo humano, permitindo que pesquisadores coloquem medicamentos em teste com maior segurança e controle antes de os levarem para testes reais.
De acordo com o anúncio oficial feito pelos pesquisadores, o dispositivo é feito de tecidos conectados por microfluidos, que trabalham em conjunto de minúsculas bombas para imitar o fluxo sanguíneo em nosso corpo. Esses tecidos, vale notar, são feitos de 1 a 2 milhões de células do órgão a ser testado – quantidade suficiente para reproduzir o funcionamento do órgão, embora não o bastante para poder substituir o órgão em si.
Visto que cada um desses chips é capaz de trabalhar com até dez tecidos diferentes (embora os pesquisadores envolvidos no projeto digam que entre dois e quatro deles é a quantia recomendável), o sistema é capaz de estudar detalhadamente toda a interação entre os órgãos simulados. A ideia, como dito antes, é usar isso para analisar toda a “viagem” que um remédio experimental faz dentro do nosso corpo. Não limitado a isso, o chip pode ser usado para analisar tumores e como sua metástase deve se espalhar pelo corpo.
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