Um grupo de engenheiros da Universidade da Califórnia em San Diego, EUA, descobriu um novo material fosforescente que poderá ser utilizado na fabricação de LEDs brancos.
A substância foi descoberta em apenas três meses, utilizando ferramentas de mineração de dados e supercomputadores para prever a aplicabilidade de milhares de fórmulas
A substância é consideravelmente mais barata que as utilizadas hoje para produção desse tipo de LED e pode ser facilmente fabricada em escala industrial a partir de uma combinação de estrôncio, lítio, alumínio e oxigênio, todos eles elementos abundantes na Terra. O mais curioso, contudo, é que essa substância foi descoberta em apenas três meses, utilizando ferramentas de mineração de dados e supercomputadores para prever a aplicabilidade de milhares de fórmulas.
Por meio de métodos tradicionais de tentativa e erro, cientistas podem demorar muitos anos para descobrir novas substâncias com aplicações comerciais que podem ser produzidas de forma mais barata. No caso do material fosforescente encontrado pelos pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego, ele não apenas é mais barato do que as alternativas utilizadas hoje, como também é mais eficiente ao criar LEDs brancos.
Fotos não editadas iluminadas por LED brancos fabricados com substâncias fosforescentes comuns (esquerda) e iluminadas por protótipo de LED branco contendo SLAO (direita). Pesquisadores da Chonnam National University, na Coreia do Sul, colaboram no desenvolvimento e teste da substância.
Segundo os pesquisadores, essa substância, nomeada “SLAO”, é capaz de ser facilmente integrada na produção comercial de LEDs e produz uma luz com maior precisão de cor. LEDs feitos com o SLAO poderiam ser futuramente incorporados em flashes de câmera ou mesmo diretamente na tela de equipamentos eletrônicos, tais como smartphones e TVs.
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