Uma das polêmicas mais recentes no mundo da tecnologia foi a descoberta que a Apple diminui a performance de iPhones conforme eles vão envelhecendo. Isso, no entanto, é uma medida para que o aparelho continue funcionando adequadamente mesmo com o desgaste da bateria, apesar de muita gente acusar a Maçã de agir assim para forçar as pessoas a comprarem modelos mais novos.
Seja como for, uma coisa é verdade, e ela dói: as baterias de lítio de nossos celulares sofrem desgaste conforme o uso e vão ficando cada vez piores com a passagem do tempo. No caso da Apple, o iOS automaticamente vai diminuindo o desempenho do aparelho de acordo com o estado da bateria e acabamos ficando com dispositivos quase inúteis que poderiam durar mais se não houvesse esse problema.
Bateria de lítio de um iPhone
Jovem novamente
Para evitar que isso continue acontecendo em smartphones, laptops e até carros elétricos, um pesquisador da Universidade de Tecnologia de Nanyang, em Singapura, teria inventado uma maneira de “rejuvenescer” as baterias de íon de lítio. O professor Rachid Yazami afirma que sua invenção é capaz de recuperar até 95% da capacidade de uma bateria de lítio em apenas 10 horas.
Segundo Yazami, já existe o interesse de grandes empresas e sua invenção
Caso o processo realmente funcione, ele pode mudar a história da tecnologia moderna de diversas maneiras. Imagine a quantidade de baterias que vai deixar de ser produzida por podermos reaproveitas as antigas. Isso vai trazer alterações drásticas para a indústria de células de energia e um impacto ambiental extremamente positivo.
O cientista diz que sua invenção pode ser usada tanto para eletrônicos de consumo, como iPhones e outros smartphones, quanto em veículos elétricos, onde ele acha que realmente vai haver o maior impacto. “As pessoas não trocam seus carros tão frequentemente quanto fazem com seus smartphones. Alguns trocam de celular a cada dois anos, mas você gostaria que um carro durasse mais de 10 anos”, disse Yazami.
Professor Rachid Yazami: o cientista pode mudar o mundo
Como funciona?
Basicamente, para recuperar a vida de baterias de lítio, o pesquisador acrescenta um terceiro eletrodo aos dois polos que já existem nelas. Esse eletrodo funciona recolhendo íos residuais de lítio de um dos polos, que é o que impede a bateria de armazenar uma capacidade maior de energia com o tempo.
Segundo Yazami, já existe o interesse de grandes empresas e sua invenção, entre elas Apple, Samsung e Panasonic.
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