Em busca de tentar evitar – ou pelo menos diminuir – a exploração industrial sobre os animais para a produção de carne e outros tipos de alimento proveniente deles, muita gente adota uma dieta vegetariana ou até mesmo vegana. Enquanto alguns vivem bem ingerindo comida apenas de origem vegetal, alguns sofrem por não poderem saborear aquela picanha suculenta malpassada e tentam de tudo para substituir a carne dos bichos na alimentação.
Além de nenhum animal ser criado de maneira desumana e morto para nos alimentar, a carne produzida é livre de remédios e hormônios e é teoricamente idêntica à que é tirada de animais reais
Para essas pessoas, essa notícia pode ser a melhor dos últimos tempos: cientistas descobriram como criar carne artificialmente, em laboratório, sem maltratar nenhum animal. Funciona quase como um sistema de clonagem, onde células são tiradas de animais que geralmente são consumidos pelos humanos – como vacas, galinhas, porcos etc. – e replicadas em ambientes controlados até se tornarem pedaços de carne em tamanho considerável.
Quais são as vantagens?
Além de nenhum animal ser criado de maneira desumana e morto para nos alimentar, a carne produzida é livre de remédios e hormônios e é teoricamente idêntica à que é tirada de animais reais, visto que a réplica parte diretamente das células de bichos de verdade. Até hoje, as alternativas para criar carne artificialmente usavam células vegetais e tinham sabor bastante similar à carne de verdade, mas não igual, e eram completamente criadas a partir de plantas.
Se isso já existe, por que ainda consumimos animais que são explorados pela grande indústria alimentícia? O processo para produzir a carne artificial ainda é absurdamente caro, assim como qualquer tipo de tecnologia recém-desenvolvida. Porém, saber que isso é possível e que em um médio prazo vamos poder parar de matar bichos para fazer aquele churrasco maroto já é uma ótima notícia para o começo de 2018.
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