Inicialmente, ele apostou com outro ricaço e inventor, Mike Cannon-Brookes, que sua empresa, a Tesla, construiria uma solução para a crise energética na Austrália Meridional. Depois, ele cumpriu bem antes do prazo combinado. Agora, Elon Musk e seu maior conjunto de baterias de íon-lítio do mundo colocam o estado na liderança global da distribuição de energia renovável. O complexo já está funcionando.
Pela primeira vez, a região, alimentada pela força dos ventos, terá uma fonte reserva para o caso de temporada de pouca captação, como ocorreu recentemente. A estrutura, que consumiu US$ 50 milhões, foi construída pela Tesla na fazenda eólica Neoen Hornsdale e tem capacidade para armazenar 100MW, o suficiente para suprir as necessidades de 30 mil lares.
A solução passou por um período de testes regulamentares e foi bem-sucedida, tanto como carga extra quanto como gerador, na estrutura já existente com 40 mil quilômetros de linhas e cabos de transmissão. Quem adorou foi o premier Jay Weatherill, que vem usando como propaganda de governo:
South Australia is now leading the world in dispatchable renewable energy, delivered to homes and businesses 24/7. The world’s biggest lithium ion battery. History in the making. @Tesla #cleanenergy #renewables pic.twitter.com/QCDfr1gob4
— Jay Weatherill (@JayWeatherill) 1 de dezembro de 2017
O projeto, aliás, pode se tornar referência para mais ideias no setor. “A conclusão da maior bateria de íon-lítio do mundo em tempo recorde mostra que uma solução de energia sustentável e efetiva é possível. Estamos orgulhosos de fazer parte do futuro da energia na Austrália Meridional e esperamos que este projeto forneça um modelo para as próximas implantações em todo o mundo”, celebra a Tesla.
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