Estão lembrados de uma aposta entre os ricaços e inventores Elon Musk e Mike Cannon-Brookes? Então, resumidamente, o sul-africano propôs que poderia construir fontes renováveis para solucionar os blackouts que atingiam a Austrália Meridional, lar de Cannon-Brookes, no início do ano. Só que o dono da Tesla foi além e prometeu mais: que faria isso em 100 dias, a partir da assinatura do contrato. Eis que o homem cumpriu e o maior conjunto de baterias do mundo foi entregue em dois meses.
O documento para instalação de alimentação de íon-lítio, capaz de gerar 100 MW, foi lavrado no final de setembro. Em outubro, a Tesla Powerpacks montou toda a parafernália na fazenda eólica Neon’s Hornsdale — a Austrália Meridional explora a força dos ventos e neste ano não foi uma boa temporada para captação, o que gerou até mesmo críticas ao governo local.
Depois de regulamentar a distribuição, os testes começaram neste mês e tudo parece operar com sucesso, em um empreendimento que custou US$ 50 milhões, uma solução relativamente barata para levar energia limpa, também vinda do sol, para o equivalente a 30 mil casas — que foi o número de afetados durante os apagões da temporada.
A construção de Musk deve ser fundamental como apoio nas épocas de escassez, garantindo assim eletricidade contínua mesmo quando o fornecimento básico falhar. As atividades devem ser oficializadas na semana que vem, no primeiro dia de dezembro. “A maior bateria de íon-lítio será importante para o nossa mescla de energia e mostra que a Austrália Meridional será líder em energia renovável armazenada. Um enorme esforço foi realizado para que esse projeto fosse entregue em tão pouco tempo”, destaca o premier Jay Weatherill.
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