Essa promete: nova bateria é 100x mais barata e armazena o dobro de energia

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Em 2012, ainda no governo de Barack Obama, a então secretária de energia Stephen Chu propôs um desafio para as empresas do setor. Batizado de 5-5-5, esse desafio procurava uma solução que entregasse uma redução de 5% no gasto de energia, aumento de 5 vezes no nível de capacidade energética, e tudo isso em 5 anos ou menos. Parece que finalmente temos um candidato à altura desse desafio.

Uma nova bateria apresentada na revista norte-americana "Joule" promete ser cem vezes mais barata que uma convencional e capaz de conservar até o dobro de energia. A solução foi apresentada por um grupo de cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o MIT. O programa foi incentivado pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos e realmente parece promissor.

Promissor

Baseado na utilização de enxofre, ar, água e sal, o sistema não somente possui o dobro da capacidade de baterias de chumbo e ácido, como também utiliza compostos que podem ser encontrados em abundância na natureza, o que reduziria imensamente o custo de produção desse componente.

"É cada vez mais claro que, para que as energias renováveis se tornem a principal parte, senão a única, do nosso sistema de geração de eletricidade, é preciso combinar a oferta com a procura que temos enquanto sociedade”, disse Yet-Ming Chiang, uma das cientistas do Departamento de Ciências e Engenharia dos Materiais do MIT.

Chiang destaca que a solução dá uma nova esperança ao setor, mas ressalta que é preciso agir rapidamente. Para ela, infelizmente “não há muito tempo”.

Porém, para que essa bateria se torne uma realidade, os pesquisadores precisam lidar com dois problemas. O primeiro deles é o tamanho, já que ela é bem maior do que as fontes de energia compactas que temos hoje – o que pode até ser compensado pelo custo. O outro empecilho é o tempo de vida útil, que hoje é estimado em 2 meses, quando o normal seria entre 5 e 20 anos.

Para conhecer os detalhes técnicos dessa bateria, bem como o seu funcionamento completo, neste link você encontra o artigo publicado no Joule.

Fontes

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