O grande desafio era encontrar um equilíbrio entre os dois métodos de cooperação entre dois ou mais robôs
Quem cresceu assistindo seriados de heróis japoneses ou Power Rangers deve já ter imaginado, pelo menos uma vez, como seria legal se existisse um robô como o Megazord, que é o resultado da união ordenada de outros robôs menores independentes, mas que funciona como um só quando montado. Podemos ainda estar longe de uma realidade como a das séries, mas o primeiro passo aparentemente foi dado por uma equipe de pesquisadores do laboratório de inteligência artificial da Universidade Livre de Bruxelas.
O grande desafio era encontrar um equilíbrio entre os dois métodos de cooperação entre dois ou mais robôs. Por um lado, é possível programar indivíduos individualmente para que interajam entre si levando em conta informações dos arredores, o que dá muito trabalho e exige muito equipamento especializado. Por outro lado, um conjunto de robôs controlados por uma central individual pode ser muito vulnerável, visto que esse núcleo de processamento único, caso danificado, inutiliza todos os módulos robóticos.
Tudo no mesmo lugar
O que a equipe de engenheiros conseguiu fazer foi desenvolver um grupo de pequenos robôs que funcionam individualmente, cada um com seu centro de processamento, mas que podem ser unir mantendo um único núcleo de controle que, caso seja danificado ou pare de funcionar, é descartado pelo conjunto e outro módulo em bom estado pode assumir como “cérebro” do robô montado.
A ideia agora é expandir essa programação com essas capacidades para outros tipos de robôs, inclusive os que se movem tridimensionalmente, o que vai exigir um sistema um pouco mais complexo, mas que é completamente possível. Em seguida, eles devem começar a ser aplicados em atividades práticas para terem suas capacidades exploradas. Com todo esse treino, pode não demorar muito para o Megazord estar andando por aí.
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