Com a criação da Alphabet, a empresa que “encapsula” a Google e outras companhias, a divisão de desenvolvimento de veículos autônomos da gigante da tecnologia ganhou forma independente como a Waymo, que vem treinando a inteligência artificial de seus carros até chegar a hora de disponibilizá-los para o grande público, provavelmente só a partir de 2020.
Para treinar esse sistema de IA de maneira eficaz e seguro, a empresa utiliza um sistema virtual de vias de todos os tipos que simula uma grande quantidade de situações que os carros podem encarar na vida real. São mais de 25 mil veículos autônomos percorrendo em torno de 12 milhões de quilômetros de ruas, avenidas e estradas digitais todos os dias.
Simulação perfeita e segura
A grande vantagem é que essa “autoescola virtual” evita desgastes de equipamentos reais e, principalmente, não coloca a vida de ninguém em risco
As situações apresentadas aos carros são coisas que acontecem diariamente no trânsito do mundo real e apenas assim os veículos autônomos podem aprender em total segurança como lidar especificamente em cada ocasião. São semáforos em amarelo piscante, carros entrando na contramão, pedestres distraídos, ciclistas, cruzamentos com faixas múltiplas e muito mais.
A grande vantagem é que essa “autoescola virtual” evita desgastes de equipamentos reais e, principalmente, não coloca a vida de ninguém em risco. E a simulação, para a inteligência artificial dos carros, é exatamente igual ao mundo real: ela aprende do mesmo jeito, analisando as imagens captadas e as informações registradas por seus sensores da mesma maneira.
Isso vai tornar os carros autônomos ainda mais seguros e, certamente, vai acelerar o processo para colocá-los nas ruas em grandes quantidades sem que ninguém corra o risco de acidentes.
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