Orion, a nave que é capaz de levar tripulantes para a Lua, para Marte e até mais distante, foi ligada pela primeira vez e está funcionando perfeitamente. É o que revelou a Lockheed Martin, a empresa responsável pela fabricação da espaçonave que pode carregar o futuro das expedições pelo Sistema Solar.
A NASA, que encomendou a nave para a Lockheed Martin, ainda vai acrescentar mais sistemas computadorizados ao dispositivo e todo tipo de hardware necessário para continuar com os testes, mas o que se tem até agora é sucesso total. Orion vem sendo desenvolvida pela agência espacial norte-americana desde 2011, quando o programa de ônibus espaciais da NASA foi desativado.
O próximo grande passo da NASA é iniciar os procedimentos de lançamento da Orion com o novíssimo propulsor da agência espacial, o Space Launch System (SLS), o foguete mais poderoso já fabricado – sendo, inclusive, mais potente que o famoso Saturn V, que levou o homem a pisar na Lua em 1969.
Indo mais longe
Orion foi projetada desde o início para levar a humanidade mais longe do que já foi no espaço
Os planos da NASA devem levar a Orion em um voo não tripulado em torno da Lua em 2019 e, daí para a frente, iniciar os testes com pessoas a bordo da nave. A agência espacial deve começar a realizar voos tripulados apenas em 2021, pois os procedimentos de desenvolvimento das missões são demorados e caros, mas, caso tudo seja um sucesso, pisar em solo marciano é o passo seguinte.
“Orion foi projetada desde o início para levar a humanidade mais longe do que já foi no espaço", disse Mike Hawes, gerente de programa da Orion na Lockheed Martin. "Todos na equipe entendem o quão crucial é esta campanha de testes e, mais Importante, o que essa nave espacial e essa missão significam para o nosso país e para o futuro dos voos espaciais com humanos”.
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