Enquanto a NASA e algumas empresas particulares – como a SpaceX, de Elon Musk, e a Blue Origin, de Jeff Bezos – já estão sonhando com a colonização de Marte, outras companhias estão voltando seus olhos para astros mais próximos da Terra. Não se preocupe, não se trata de uma miopia quanto à exploração espacial, mas sim de uma viagem que pode ampliar nossos conhecimentos sobre a Lua e, claro, trazer um bom lucro do processo.
Segundo o Engadget, a Moon Express tem um plano ousado para nosso satélite natural: começar a mineração da superfície lunar a partir de 2020. O melhor? Usando robôs! A ideia é que a primeira missão da empresa – que foi criada originalmente para uma competição promovida pela Google – seja feita até o final deste ano e prepare o terreno para a construção de um posto avançado no Polo Sul da Lua.
Assim que tudo estiver em ordem e a companhia espacial se estabelecer comercialmente por lá, exploradores robóticos devem começar a escavar a região em busca de água e minerais. Quando houver uma boa quantidade de material acumulado, uma última missão terá o objetivo de trazer esse conteúdo para a Terra. A expectativa é que o projeto dure cerca de dois a três anos nessa sua primeira aventura no espaço.
A má notícia? A Rocket Lab, parceira da Moon Express nessa empreitada, ainda não terminou a produção do foguete Electron, que é o principal transporte das missões. Adicionalmente, a própria companhia ainda está finalizando o módulo MX-1E, responsável por levar mantimentos e retornar com os minérios ao longo de todo o projeto. Todo o esforço para completar esses passos, no entanto, deve render dividendos.
A venda de minério lunares pode ser um negócio extremamente lucrativo
Para começar, a venda de minério lunares pode ser um negócio extremamente lucrativo, já que três pequenas rochas do satélite, vendidas pelos russos em 1993, custaram mais de US$ 440 mil ao comprador – cerca de R$ 1,4 milhão. Além disso, a descoberta de água nos polos lunares pode tornar o local um verdadeiro posto de combustível espacial, já que o elemento pode ser utilizado para alimentar foguetes e – aí, sim – permitir que as viagens a Marte sejam muita mais tranquilas e comuns no futuro.
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