Pesquisadores desenvolvem algoritmo para detectar arritmia cardíaca

1 min de leitura
Imagem de: Pesquisadores desenvolvem algoritmo para detectar arritmia cardíaca
Imagem: Ventrix

Não há dúvidas de que a tecnologia tem avançado para diversos campos, inclusive a medicina. Comprovando que as máquinas também podem oferecer auxílio na área da saúde, Awni Hannun e Pranav Rajpurkar, estudantes da Universidade de Stanford, desenvolveram um algoritmo capaz de detectar arritmia cardíaca.

Graças aos esforços da dupla, foi possível criar, a partir de um monitor cardíaco desenvolvido pela iRhythm, uma rede que ficou em treinamento por sete meses até se mostrar capaz de detectar 14 tipos de arritmias que muitas vezes não seriam exibidas no momento da realização de um eletrocardiograma. Com isso, o paciente teria a chance de ter as suas condições monitoradas por um período específico, sem correr o risco de perder algum detalhe importante nesse processo.

O algoritmo é capaz de competir com alguns médicos e até mesmo diferenciar dois tipos similares de arritmia – o que pode ser crucial em determinados casos

Um dado importante nessa história toda é o fato de que os pesquisadores submeteram os testes do sistema a um time de seis cardiologistas, que analisaram as informações de forma individual e constataram que o algoritmo é capaz de competir com alguns colegas de profissão e até mesmo diferenciar dois tipos similares de arritmia – o que pode ser crucial em determinados casos.

“As diferenças no sinal do batimento cardíaco podem ser bem sutis, mas possuem um grande impacto em como você escolhe utilizar essa detecção. Por exemplo, duas formas de arritmia conhecidas como um bloqueio atrioventricular de segundo grau são bem similares, mas um requer tratamento e o outro precisa de atenção imediata”, ressaltou Rajpurkar.

Vale mencionar que ainda estamos falando de um projeto, mas os criadores desse sistema esperam, a partir dele, conseguir desenvolver uma ferramenta para que pessoas em países em desenvolvimento e áreas mais remotas possam ter suas condições analisadas e, quando possível, avaliadas por um especialista.

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.