Google está desenvolvendo um sistema de segurança que não precisa de senhas

11/12/2013 às 12:30

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A Google tem planos bastante específicos sobre como os usuários do Chrome OS poderão bloquear e desbloquear seus dispositivos um dia – e isso não envolve senhas. A equipe Chromium OS está desenvolvendo um mecanismo que trava e destrava aparelhos que rodem o sistema operacional com uma nova API chamada “chrome.screenlockPrivate”, que pode ser rodada em uma ampla variedade de dispositivos inteligentes.

O recurso permitiria que um app ativasse um Chromebook ou uma Chromebox se julgasse que um usuário autorizado se encontra presente, baseando-se em uma série de fontes de dados. De acordo com informações de um documento de design apontado pelo entusiasta do Chrome e funcionário da Google François Beaufort, a novidade já está em desenvolvimento.

“Um aplicativo de plataforma poderia usar informações de USB, NFC e até Bluetooth para se comunicar com um dispositivo secundário de confiança, como um celular, anel, relógio ou insígnia, permitindo que esse aparelho sirva como uma forma de autenticação alternativa”, diz o texto.

Melhor do que nada

Pensar em desbloqueio automático de telas pode passar a impressão que a novidade facilitaria a utilização do seu Chromebook por pessoas mal-intencionadas – caso alguém roube seu celular ou você o deixe perto do computador, por exemplo. Ainda assim, os desenvolvedores insistem que a novidade traz vantagens: formas de autenticação convenientes tem mais probabilidade de serem utilizadas, o que já é melhor do que defesa nenhuma.

O API também terá outros recursos interessantes, como a habilidade de monitorar as ocasiões em que a tela é travada ou destravada por outros meios. Além disso, ele pode enviar notificações ao usuário caso um aplicativo decida não desbloquear o computador por algum motivo.

Projeto de código aberto que faz uso de muitos trechos do código do Chrome OS, o Chromium OS frequentemente recebe primeiro os novos recursos para o sistema operacional da Google. Essa ferramenta ainda está bastante longe de sua conclusão, mas há fortes indícios de que as primeiras sementes já estejam sendo plantadas.