Será que a NVIDIA está certa sobre o uso de notebooks? (Fonte da imagem: Reprodução/Engadget)
A NVIDIA tem trabalhado em um sistema que deve acabar ou pelo menos diminuir ao máximo as discrepâncias de sincronização entre as imagens que o seu computador envia para o monitor e o que ele realmente mostra para você. A tecnologia se chama G-Sync e já recebeu até um “concorrente”, feito pela AMD — o FreeSync, que não deve custar nada para o consumidor final, já que seria uma ferramenta incluída somente nas placas gráficas da empresa. O G-Sync, por sua vez, depende da compatibilidade de monitores. Mas o FreeSync será gratuito e ainda fará a mesma coisa que o G-Sync? A NVIDIA acha que não.
De acordo com a criadora do G-Sync, seu sistema é mais confiável por ser preparado para trabalhar com os monitores e não apenas com placas gráficas para eliminar atrasos e lags. Assim, para gamers, pequenos problemas de transmissão das informações não afetariam a jogabilidade. O executivo da NVIDIA Tom Petersen ainda explicou ao TechRaport que o fato de sua concorrente apresentar tecnologia similar apenas em notebooks é um tanto preocupante.
De acordo com ele, a razão para uma ferramenta como G-Sync existir é o fato de que as ligações entre a placa gráfica de um desktop e o monitor serem mais longas e suscetíveis a falhas que as de um notebook e sua tela. As arquiteturas são diferenciadas e esses computadores portáteis raramente enfrentam problemas como os que o G-Sync tenta resolver. Sendo assim, por que a AMD só apresentou o FreeSync em notebooks?
Petersen ainda comenta uma infinidade de termos técnicos para embasar sua preocupação quanto ao uso de notebooks pela AMD e ainda explica, provocando a concorrência, que, se houvesse alguma ferramenta parecida com o G-Sync no mercado, ele saberia.
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