A Ericsson preparou o estudo "Comunicação no mundo dos aplicativos", sendo elaborado pelo ConsumerLab, para analisar como os usuários interagem com os aplicativos de smartphones pelo mundo — e entender como pode ser o futuro com a evolução da tecnologia.
A metodologia utilizada pega os dados diretamente de celulares. Várias pessoas de países diferentes participaram, entre elas, residentes da Índia, Japão, Coreia do Sul, Reino Unido e Estados Unidos.
O resultado principal — e mais óbvio — é que a função vital do smartphone continua sendo a comunicação. Mesmo com jogos, câmera e outros apps de entretenimento, mais de 30% das pessoas passam o tempo conversando por mensagens, VoIP, redes sociais e ligações. Essa também é a área que mais consome dados, segundo André Gualda, especialista do ConsumerLab.
"Descobrimos que de 40 a 50% do consumo de dados por apps de comunicação utilizam a banda larga móvel, enquanto a porcentagem correspondente a vídeos é de apenas 20%", disse Gualda.
Outros dados
Segundo o relatório, a cultura de cada local também influencia no uso: britânicos e norte-americanos preferem efetuar mais chamadas de voz, enquanto japoneses e sul-coreanos preferem enviar mensagens de texto e utilizar apps locais.
A rebeldia dos mais jovens também dita tendência: a utilização do Facebook vem caindo. Isso porque as crianças e os adolescentes não querem que os pais vejam os posts feitos por eles. Então, apps como Instagram e Snapchat estão crescendo exponencialmente.
Por último, metade dos usuários de celulares acredita que assistentes inteligentes vão virar tendência até o ano que vem — plataformas que oferecem conselhos ou até fazem reservas, por exemplo.
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