De acordo com publicação do jornal o Estadão, uma quadrilha invadiu na última segunda-feira, dia 23 de fevereiro, o galpão da TAM no Aeroporto de Congonhas e roubou uma carga inteira de smartphones e tablets.
Munidos de pistolas, metralhadoras e fuzis, os 13 assaltantes renderam os funcionários que trabalhavam no local e utilizaram um caminhão-baú para levar os eletrônicos, que juntos valiam cerca de R$ 800 mil.
O ocorrido está sendo investigado pela polícia, que não descarta a participação de algum colaborador da companhia aérea. “Eles tinham informações privilegiadas, sabiam onde estavam os tablets e celulares”, comentou o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, da Delegacia de Atendimento ao Turista do aeroporto.
Na cola
Em conjunto com o Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil, investigadores da Deatur utilizaram um dispositivo chamado de “isca” — que nada mais é do que um aparelho GPS localizador colocado no meio de cargas valiosas exatamente para caso elas sejam extraviadas — para rastrear o conteúdo roubado.
As autoridades foram até a Favela Alba, localizada no Jabaquara, nas proximidades de Congonhas, e encontraram um dos veículos usados na fuga estacionado na frente de uma casa. No local, os policiais recuperaram algumas poucas unidades roubadas e apreenderam uma pistola .380, mas nenhum dos bandidos estava na residência.
Isso porque os criminosos estavam monitorando toda a movimentação da rua por meio de um sistema de vigilância com câmeras. “Eles têm esses equipamentos para antecipar a chegada da polícia. Não fosse isso, tínhamos prendido todos. Eles fugiram deixando comida quente na panela”, explicou Gonçalves.
Ainda de acordo com o delegado, já foram identificados três suspeitos do crime, todos com passagem por queixas que envolvem roubos e sequestros. Contudo, até o momento, ninguém foi detido.
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