Genial: conceito prevê a reutilização de partes modulares dos smartphones

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Projetos de smartphones modulares, como o Project Ara e o PuzzlePhone, oferecem uma boa solução de sustentabilidade para os dias que ainda hão de vir. A possibilidade de estendermos a vida de um aparelho, trocando apenas “parte” dele de tempos em tempos, com certeza vai ajudar a tornar o mundo um local menos abarrotado de sucata. Mas o que fazer com o módulo que foi substituído? Jogá-lo fora? E que tal construir um supercomputador com ele?

É exatamente essa a ideia da Circular Devices, empresa por trás do PuzzlePhone apresentado há alguns dias pelo TecMundo. A ideia da companhia é de que os componentes que seriam descartados pudessem ser reutilizados em um computador também modular e que poderia ser utilizado para vários propósitos.

Conceito do PuzzleCluster, projeto para reaproveitar partes modulares dos smartphones.

PuzzleCluster, aproveitando o que seria descartado

O PuzzleCluster, como foi batizado, tem um funcionamento bastante simples de entender: quando chegasse o inevitável momento de um dono de PuzzlePhone atualizar seu aparelho, o módulo substituído, em vez de descartado, é colocado em um pequeno dispositivo que pode tirar proveito dele. Como já aprendemos anteriormente – mas vale a pena relembrarmos –, o PuzzePhone é composto por um “cérebro” (processador, câmera e controladores de volume), “coração” (bateria) e “espinha” (botão de ligar/desligar e a tela de LDC).

O objetivo é que o “cérebro” e o “coração” possam ser aproveitados para dar “gás” em um computador que teria inúmeros fins. Entre eles, a Cicular Devices imaginou a pesquisa e análise de dados, renderização para serviço nas nuvens e muitos outros serviços que requerem processamento paralelo.

PuzzlePhones

Apenas um conceito

Por enquanto, o PuzzleCluster é apenas um conceito imaginado pelos criadores do PuzzlePhone. A ideia provavelmente ainda não ganhou uma “forma física” e só deve estar pintada nos quadros negros da Circular Devices. Além disso, dificilmente o projeto conseguiria dar conta de substituir máquinas especialmente criadas para processamento maciço (como aquela da imagem que abre a notícia), mas deve suprir a necessidade de usuários convencionais e pequenas empresas.

Apesar disso, é muito bom saber que há pessoas que estão se preocupando com o futuro de suas criações. Além de apostar em um smartphone modular que vai reaproveitar boa parte de sua estrutura, a empresa ainda pensa no destino final das peças que serão substituídas. Uma salva de palmas para a Circular Devices (clap, clap, clap!).

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