Como a própria nomenclatura já deixa claro, smartphones se diferenciam de celulares convencionais por trazer funções consideradas “inteligentes”. Em vez de se limitarem à realização de ligações e ao envio de mensagens, aparelhos do tipo são um verdadeiro portal para o mundo digital e se mostram versáteis o bastante para substituir completamente o uso de computadores em muitos casos.
Conforme o mercado se desenvolve, fabricantes aproveitam para investir em recursos que visam não somente facilitar a vida do consumidor, mas também oferecer um diferencial em relação aos concorrentes. Infelizmente, as ideias apresentadas nem sempre se mostram realmente úteis e acabam sendo pouco mais do que uma curiosidade que você logo vai deixar de lado.
Neste artigo, reunimos alguns dos recursos que, embora possam interessar a alguns, são completamente descartáveis em um contexto geral. Confira nossa seleção e, após a leitura do artigo, não se esqueça de registrar sua opinião sobre o assunto em nossa seção de comentários.
1) Sistemas de compartilhamento nativos
Embora úteis e rápidas, opções como Share Shot e S Beam, entre outras, são prejudicadas pelo fato de que costumam estar restritas a aparelhos bastante específicos. Em um universo em que padrões como o Bluetooth e o NFC são extremamente comuns, não faz muito sentido usar uma tecnologia proprietária para tentar chamar a atenção para um produto.
2) Efeitos de realidade aumentada
Por mais que você seja um fã de dinossauros, provavelmente não é uma boa ideia colocá-los em meio às fotos de um casamento — e sua tia não vai gostar nada de aparecer na foto de família com um capacete de mergulho. Dessa forma, muitos recursos de realidade aumentada (principalmente aqueles ligados a fotografias e à gravação de vídeos) acabam restritos ao campo de “ferramentas bobas que você só vai lembrar para mostrar aos amigos”.
3) Gestos para realizar capturas de tela
Vamos ser bem sinceros: na hora de registrar imagens da tela do smartphone, é muito mais prático usar combinações de botões do que apelar para um sistema de gestos pouco eficiente. Um exemplo prático disso é a opção introduzida pela Samsung com o Galaxy S3, que mais serve para você trocar de tela acidentalmente do que registrar a imagem desejada.
4) Nokia X: recurso “Double tap to Wake”
Com a criação do recurso “KnockOn”, a LG foi bem-sucedida em acelerar o processo de desbloqueio de smartphones ao permitir que os consumidores poupem alguns segundos de seu tempo. Infelizmente, a Nokia não pensou muito bem ao desenvolver sua própria versão da tecnologia e permitiu que qualquer parte do aparelho (e não somente sua tela) servisse como base para isso — o resultado é um gadget que “acorda” sozinho diversas vezes sem que você deseje isso.
4) Eye Scroll
Introduzido com o Samsung Galaxy S4, o recurso Eye Scroll tem um objetivo nobre: permitir que você use somente o movimento de seus olhos para navegar por páginas da internet. Infelizmente, na prática a tecnologia não funciona conforme o esperado e você logo se vê preferindo usar os dedos tanto por questão de velocidade quanto por praticidade.
5) Modos Dual Camera
Em muitas situações que envolvem fotos de grupos, alguém acaba tendo que assumir o papel de fotógrafo e ficar de fora da composição. Pensando nisso, empresas como HTC, LG e Samsung, entre outras, desenvolveram um recurso que usa a câmera frontal de seu dispositivo para encaixá-lo em uma imagem — embora divertido em um primeiro momento, a ferramenta logo deixa de se mostrar interessante e passa a ser considerada uma mera curiosidade boba.
6) Face Unlock
Outra função que na teoria se mostra útil, mas na prática não funciona muito bem, é o Face Unlock. Esse recurso desenvolvido pela Samsung permite usar a câmera frontal de seu aparelho para destravá-lo — algo que não somente se mostra inútil em ambientes escuros como se prova pouco seguro devido à baixa precisão do sistema.
7) Efeito paralaxe
Outro recurso ligado ao campo da fotografia, o efeito paralaxe, como é normalmente usado na indústria, resulta em imagens que revelam novos elementos conforme você altera o posicionamento de seu aparelho. Embora interessante até certo nível, ele se mostra uma mera “função a mais” que logo é esquecida por quem simplesmente quer compartilhar conteúdos em redes sociais ou enviar imagens a amigos.
8) Smart Pause
Ainda que citar novamente uma função desenvolvida pela Samsung pareça perseguição, fato é que a empresa é recordista na criação de recursos dispensáveis. Exemplo disso é o Smart Pause, que interrompe a reprodução de vídeos quando você deixa de olhar para seu aparelho — algo que, além de nem sempre funcionar corretamente, impede que você sequer possa dar uma pequena olhada para os lados sem o risco de ter sua experiência interrompida.
9) Proteção à água
Antes que esse ponto gere protestos, devemos esclarecer: a proteção a riscos e à ação da água que muitos aparelhos modernos apresentam é especialmente útil em casos de acidentes. No entanto, na maior parte do tempo, esse recurso serve somente para uma coisa: chamar a atenção de parentes no momento em que você coloca seu smartphone em um vaso de água e ele continua a funcionar normalmente.
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