(Fonte da imagem: Reprodução/Tech Crunch)
A fabricante russa Yota Devices apresentou no Mobile World Congress, em Barcelona, a nova versão do seu smartphone de duas telas, com muitas novidades e melhorias em relação ao modelo anterior.
No ano passado, a companhia colocou no mercado o primeiro YotaPhone, um aparelho que contava com uma tela LCD frontal, como um smartphone comum, e uma tela de papel eletrônico (e-ink) na parte traseira.
A novidade permitia a realização de algumas funções através desse painel secundário, sem precisar ligar a tela luminosa principal do dispositivo. Pelo papel eletrônico, era possível ler mensagens de texto, receber notificações de redes sociais, ter informações de mapas, notícias, previsões do tempo, além de servir para a leitura de eBooks.
A tela secundária representou uma nova maneira de manter os usuários ligados nos seus aplicativos e suas redes, sem ter que desbloquear toda hora o aparelho, e economizar bastante a bateria. O primeiro YotaPhone tinha uma tela e-ink de 4,3 polegadas na traseira e apenas uma região pequena na parte inferior dedicada a realizar funções por toque.
Melhorias da nova geração
A versão que a empresa pretende lançar até o final do ano tem tela traseira completamente sensível ao toque, o que significa também que novas possibilidades de interação serão possíveis pelo painel secundário, como atender e realizar chamadas ou responder mensagens de texto.
(Fonte da imagem: Reprodução/The Next Web)
A tela e-ink da segunda geração do YotaPhone é também maior do que a do modelo anterior, com 4,7 polegadas. Já o painel LCD recebeu um grande update, passando a ter resolução 1080p (contra 720p do primeiro aparelho). O novo dispositivo contará ainda com um processador Snapdragon 800 de 2,3 GHz e câmera principal de 8 megapixels.
Não há qualquer informação oficial sobre preço ou data de lançamento do aparelho, mas a aposta é que a Yota Devices lance a nova geração do seu smartphone em cerca de 20 mercados da Europa e Ásia até o final do ano. Há indícios de que a empresa planeja ainda oferecer o dispositivo também nos Estados Unidos, mas provavelmente apenas em 2015.
Fontes