Os primeiros aparelhos celulares eram grandes, pesados, pouco funcionais e tinham grande gasto de bateria. O rápido avanço tecnológico permitiu que este tipo de gadget se modificasse muito em apenas alguns anos.
Atualmente, estamos na era dos smartphones, aparelhos recheados com sistemas operacionais poderosos, que acessam a internet, possuem GPS, tiram fotos, fazem filmes e, é claro, também fazem ligações.
Mas se por um lado temos aparelhos que não param de crescer – em tamanho ou funcionalidades –, de outro temos conceitos de celulares cada vez menores e simplificados.
O indiano Amit Marathe é responsável por este conceito de celular totalmente diferente. Nada de aparelhos revolucionários e com milhares de botões e opções. O “Advance Mobility” é um aparelho celular com a aparência de um dedal.
Seu funcionamento é simples. Partindo da ideia de que utilizamos nossos dedos naturalmente para atividade de falar ao telefone, o designer criou duas bases cilíndricas feitas de borracha, no formato de pequenos dedais.
O material escolhido permite que o “celular” seja fixado nos dedos do usuário, que precisará de poucas teclas e poucos movimentos para realizar uma chamada. Uma das bases é inserida no dedo indicador e a outra no polegar.
O dedo indicador possui o autofalante na ponta, para que você escute a ligação, além de botões para ligar e desligar um telefonema. A base do polegar tem um microfone e a indicação da carga bateria do aparelho.
Observe na imagem abaixo como é efetuada a ligação. Os números são projetados nos dedos e é necessário pressionar o polegar contra a parte indicada para discar. O número aparece em um pequeno display, na base do dedo indicador. As unidades são conectadas via Bluetooth. Para falar e ouvir, é necessário posicionar o dedo indicador perto da boca e o polegar perto do ouvido.
Este conceito é muito curioso, e nos leva a pensar como guardaríamos este aparelho, ou se esta é uma forma prática de telefonar. E o que dizer de um celular que “apenas” faz ligações e não é capaz de nem mesmo enviar mensagens de texto? Mas o que importa aqui é o avanço tecnológico que nos permite criar pequenos gadgets como este, e o que podemos gerar a partir dele.
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