(Fonte da imagem: Thinkstock)
Na metade da década de 1990, a indústria dos celulares passou por uma mudança radical, com marcas sendo eliminadas totalmente do mercado e novas empresas, dotadas de novas tecnologias, ganhando a preferência do consumidor. Em meados de 2004, o mesmo aconteceu, com uma renovação nos eletrônicos e uma sofisticação maior dos aparelhos.
Seguindo a lógica de um texto publicado pelo BGR, o ano de 2013 deve marcar o início da terceira revolução dos celulares, agora smartphones. Mas o que será que vai acontecer? Marcas como Samsung, Apple, Motorola, Nokia ou BlackBerry vão inovar ou correm o risco de sumirem tão inesperadamente como companhias de gerações anteriores?
Para tentar chegar a uma conclusão, é preciso primeiro entender o que aconteceu anteriormente.
Um pouco de história
Em 1994, os celulares ainda engatinhavam no mercado de eletrônicos e apareciam timidamente no cotidiano dos consumidores. Um ano depois, tecnologias de chamada como a GSM se popularizaram rápido demais, prejudicando grande parte das empresas, cujos aparelhos não tinham suporte e funções compatíveis com a nova rede digital. As marcas que dominavam a indústria na época eram Benefon, Blaupunkt, OKI e IBM – e, destas, apenas a última sobreviveu, isso porque apostou em outras áreas.
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Em 2004, a segunda grande revolução aconteceu. Empresas como Siemens, Alcatel, Sagem, Philips, Mitsubishi e NEC investiam pesado em celulares, mas novidades como o 3G e telas coloridas varreram essas marcas do mercado. Nokia, (Sony) Ericsson e Motorola também faziam parte deste grupo, mas conseguiram sobreviver – e, juntamente com Apple, HTC, Samsung, ZTE, LG e Huawei, fizeram ou ainda fazem parte do time que ficou para viver a década seguinte.
Vai acontecer?
A revolução no mundo dos smartphones depende de muitos fatores e, se acontecer, não terá efeitos tão devastadores quanto as anteriores. Exceto em alguns países da Europa, as vendas crescem a cada ano, mas os aparelhos, sozinhos, não vendem mais como exemplares antigos.
Ainda assim, a tonelada de celulares no mercado pode fazer com que essa bolha estoure e que um número mínimo de companhias (no máximo três) domine quase a totalidade desse mercado e faça com que concorrentes de menor porte se voltem apenas para outros eletrônicos, assim como nos anos anteriores – e, aí sim, estaremos enfrentando um problema.
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