(Fonte da imagem: Reprodução/Imperatiznoticias)
A discussão de que os celulares podem aumentar o risco de as pessoas terem câncer já dura quase 20 anos — sendo que os testes não chegaram a conclusões concretas. Apesar disso, a Organização Mundial da Saúde classifica os aparelhos como potencialmente perigosos, como é feito com o café.
Indo contra esse tipo de atitude “despreocupada”, a justiça italiana reconheceu que os celulares são agentes cancerígenos. Por conta disso, um caso foi julgado a favor de um trabalhador que teve um tumor benigno no cérebro e que, em decorrência do tratamento, acabou com metade da face paralisada.
Ainda não é possível mensurar como a decisão desse processo em específico vai mudar as decisões futuras em casos parecidos. Contudo, é bacana ver como o lado humano da questão prevaleceu.
E qual foi o caso?
Innocente Marcolini é um senhor de 60 anos que passou mais de uma década trabalhando com clientes da China e diversos outros países. Para entrar em contato com eles, Marcolini passava cerca de seis horas diárias “pendurado” no celular.
Como alegam os seus advogados, essa foi causa que o levou a desenvolver um tumor benigno no cérebro. Por conta dos tratamentos, ele acabou ficando com metade do rosto paralisado — e a corte do processo decidiu que a indenização a favor dele era justa.
Fonte: Dvice