A tendência em transferir as ações que você realizaria num PC para um dispositivo móvel é cada vez mais mundial. Apesar de o Brasil estar sócio-economicamente atrás de países e instâncias do Primeiro Mundo, ao mesmo tempo é moderno no setor mobile, principalmente no que diz respeito a serviços. Atualmente, os brasileiros canalizam tudo em seus aparelhos de bolso, e o acesso à conta bancária é uma dessas tarefas.
A Capgemini, um dos principais provedores globais de serviços de consultoria, tecnologia e terceirização, em parceria com a Efma, apresentou uma pesquisa na qual aponta quais são as barreiras que devem causar preocupação na indústria bancária mundial. A transição para o mundo dos celulares é uma delas, ainda que essa categoria esteja bem avançada no Brasil.
De acordo com o 12º Relatório Mundial sobre Bancos de Varejo (World Retail Banking Report – WRBR), ameaçam o setor o crescente número de clientes que desejam trocar de instituição e os novos concorrentes não bancários, como redes de varejo renomadas, empresas de tecnologia financeira, sites de financiamento coletivo (crowdfunding), empréstimos peer-to-peer, provedores de serviço de internet e sistemas de pagamento baseados em NFC da Apple.
Mobile: o preferido
O canal de comunicação favorito com bancos pelos clientes foi, disparadamente, aquele com os dispositivos móveis. Todos os demais canais apresentaram queda: a internet caiu 6%), a agência física teve queda de 9%, as mídias sociais declinaram em 11% e, enquanto isso, os dispositivos móveis cresceram 16%.
Uso de celulares pra tudo: prática cada vez mais comum
Sobre a resolução de problemas, dos entrevistados abordados para o levantamento do estudo, 9% disseram utilizar a internet para resolver questões bancárias todas as semanas, enquanto 49% fazem isso através de dispositivos móveis. Outros 24% vão pessoalmente até sua agência, e 13% usam as redes sociais.
Outra estatística positiva apontada pela pesquisa diz respeito à experiência que os correntistas têm ao depositar em seu banco. Nada menos que 73% dos usuários revelaram ter uma experiência positiva, enquanto 62% ficaram na neutralidade e 50% negativaram.
Como você avalia o desempenho da sua conta online na telinha do celular? Relate sua experiência na seção destinada aos comentários logo abaixo.
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