A Mastercard fechou uma parceria com emissores, operadoras de transporte, empresas de bilhetagem e adquirentes, para um projeto piloto bem interessante: o usuário de transporte público poderá usar, para comprar passagens, cartões de crédito, débito e pré-pago da Mastercard que tenham a função de pagamento por aproximação (sem contato). Além disso, usuários também poderão utilizar cartões registrados em carteiras digitais de celulares.
"O novo meio simplifica a vida do cidadão ao eliminar a necessidade de pegar filas para comprar o bilhete comum, além de acabar com a necessidade de pagar passagem de ônibus com dinheiro", explica a companhia.
O projeto piloto vai ser iniciado em três regiões: em São Paulo (na linha Diadema/Berrini - Metra) e no Rio de Janeiro – Central do Brasil (principais estações do ramal Deodoro), em outubro. Em Curitiba, o piloto já está ativo desde julho de 2015.
A Mastercard quer levar essa tecnologia de pagamento sem contato para as principais capitais do país
De acordo com a Mastercard, a ideia do projeto é levar essa tecnologia de pagamento sem contato para as principais capitais do país — e deve atender tanto o transporte ferroviário (trens e metrô) quanto ônibus urbanos.
“A inovação de pagamento no transporte público foi projetada pela Mastercard a partir do grande desafio que o tema mobilidade urbana apresenta em escala global e, no Brasil, não é diferente. O objetivo é contribuir para que as cidades se tornem mais eficientes e sustentáveis e, com isso, permitir que a vida seja mais inclusiva, segura e conveniente para seus habitantes”, dise Alexandre Brito, vice-presidente de Desenvolvimento de Aceitação, Varejo e Novos Negócios da Mastercard Brasil e Cone Sul.
Uma das metas da Mastercard é combater o dinheiro em espécie: nesta etapa do projeto, o foco é substituir o dinheiro circulante utilizado no pagamento da viagem pelo meio eletrônico, seja com o cartão Mastercard sem contato ou com as carteiras digitais dos celulares. Segundo estudo da consultoria Value Partners, que analisou os custos indiretos do dinheiro, a economia informal e os impactos da migração para meios eletrônicos de pagamento em 35 países, mostrou que, no Brasil, um aumento de 10% no uso dos meios eletrônicos já teria potencial de expandir o PIB em 1%.
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