A Telefónica divulgou nesta semana um estudo anual relacionado ao mercado automotivo em que realizou cerca de 5 mil entrevistas com pessoas no Brasil, na Alemanha, na Espanha, nos Estados Unidos e no Reino Unido. Entre os resultados da pesquisa, chama a atenção o fato de que 35% dos entrevistados acreditam que, em 20 anos, não terão mais um carro próprio, mas sim vão utilizar serviços de compartilhamento de veículos.
Esse novo modo de locomoção aos poucos começa a ganhar corpo em países desenvolvidos, mas é praticamente inexistente no Brasil. Outra característica interessante diz respeito ao tempo que as pessoas ficam com um carro. Enquanto no Reino Unido e nos Estados Unidos os consumidores ficam com um veículo, em média, por três anos, no Brasil a “vida útil” é muito mais curta, chegando a 1,7 ano.
Essas variações podem se tornar uma barreira para a popularização da conectividade em carros. Apesar disso, o estudo revela que até 2020 o percentual de veículos conectados deve saltar de 10% para 90%. “Isso já tem acontecido nos carros mais básicos nos Estados Unidos, onde os jovens que buscam o primeiro carro têm como principal demanda um modelo conectado”, afirma Pavan Mathew, diretor global de carros conectados da Telefónica.
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