(Fonte da imagem: Reprodução/The Verge)
Os motores se aquecem para a estreia da Formula E – competição de corrida com carros elétricos –, que acontece em setembro deste ano em Pequim, e o primeiro modelo dessa categoria teve uma apresentação especial para o público presente na CES.
O Spark-Renault SRT_01E, com motor e câmbio elétrico desenvolvido pela McLaren, baterias e sistemas de gestão da Williams, pneus da Michelin, chassis da Dallara e montagem pela Renault, foi pilotado mais uma vez pelo brasileiro Lucas di Grassi.
O piloto já havia conduzido uma exibição em um circuito de teste com o veículo e, desta vez, apresentou o modelo em um estacionamento de Las Vegas, cidade que é sede do evento de produtos eletrônicos.
Ainda que a nova demonstração da potência do veículo não tenha ocorrido em uma pista de corrida ou em alta velocidade, ninguém mais fica com a ideia de que carros elétricos são lentos e de pouco arranque. Confira o vídeo abaixo gravado na CES 2014.
O Spark-Renault SRT_01E atinge 225 km/h e acelera de 0 a 100 km/h em apenas 3 segundos. O maior estranhamento vem, porém, da ausência de barulho do motor como conhecemos das corridas de Fórmula 1. Para saber mais detalhes sobre os carros de corrida elétricos e a Formula E, confira nossa matéria especial sobre o assunto.
Desafios específicos de corrida
Em entrevista durante a exibição do carro em Las Vegas, o piloto brasileiro Lucas di Grassi comentou que a experiência de conduzir esses veículos é bem diferente e que a Formula E vai trazer novos desafios aos motoristas e competidores.
Apesar de não contarem mais com a mudança de marcha durante a corrida, os pilotos terão que lidar com a resposta extremamente sensível do acelerador destes carros, o que pode significar uma forma diferente de comportamento nas pistas.
(Fonte da imagem: Reprodução/The Verge)
Contudo, a maior preocupação deve ser mesmo com o tempo da bateria, que vai exigir visitas constantes ao pit stop para recarregar os veículos. Quem sabe com a Formula E a todo vapor, a partir de setembro, os fabricantes consigam finalmente desenvolver baterias mais eficientes.