Carro da Ferrari utilizado pelos pilotos na temporada de 2013. (Fonte da imagem: Reprodução/Resouces0)
Como todos os grandes fãs da Fórmula 1 sabem, os carros utilizados neste tipo de corrida devem ser o mais leve possível, já que o menor peso possibilita o alcance de velocidades maiores. No entanto, há componentes pesados que são utilizados nos automóveis e que não podem ser substituídos, pois são fundamentais para o funcionamento do veículo.
Um desses elementos necessários é conhecido por Chicote Elétrico e consiste em uma espécie de rolo de cabos que transmite eletricidade e dados para todo o carro. Por conta disso, ele é imprescindivel para que o veículo possa sair do lugar, mas o amontoado de cabos pesa bastante, além de precisar de um sistema de refrigeração para não ser danificado com o uso.
Vindo diretamente do espaço
Para mudar essa história, algumas das escuderias da Fórmula 1 estão utilizando uma novidade, encomendada pela Agência Espacial Europeia (ESA), desenvolvida pela empresa Tekdata Cryoconnect e destinada para a utilização em satélites e outros aparelhos voltados exclusivamente para o mercado espacial.
O novo componente consiste em uma trama de cabos organizada como se fossem um pedaço de tecido e que utilizam materiais que são supercondutores em baixas temperaturas. Dessa maneira, eles conseguem transmitir eletricidade e dados sem ocupar um espaço muito volumoso, resultando numa estrutura relativamente leve.
Melhorias dentro das regras
Nova tecnologia que começou a ser usada por equipes da F1. (Fonte da imagem: Reprodução/Tekdata)
Além disso, a novidade também não precisa de um sistema de refrigeração, excluindo elementos que iriam diminuir a velocidade potencial do veículo. Por conta do seu tamanho, quando utilizado em veículos da F1, o componente consegue ir de uma ponta a outra do veículo e deixando a estrutura final do carro mais leve do que atualmente, possibilitando o alcance de velocidades maiores.
Outro aspecto importante da criação é o fato de que ela pode ser aplicada sem ser necessário alterar a estrutura do automóvel, já que ela pode ser utilizada como um grande pedaço de tecido. Com isso, as escuderias não vão desrespeitar as normas da sua categoria por conta da melhoria dos seus automóveis.
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