(Fonte da imagem: Reprodução/CarreView)
O sistema inteligente do carro sem chave reconhece por proximidade o motorista, abre as portas e permite a partida com o toque de um botão. Ligar o carro deixa de ter uma característica mecânica – o pulso elétrico obtido pelo giro físico da caixa de ignição passa a ser acionado com um dedo – mas até que ponto isso é seguro?
A chave nesses modelos se transforma em um transmissor de rádio para se comunicar com o automóvel. E o carro é também equipado com antenas internas e externas para detectar o sinal. O veículo identifica quando o motorista está sentado com a chave e então permite ligar o motor pressionando o botão de ignição.
A chave é assim um protocolo de criptografia que consegue trocar dados com o automóvel. Para evitar intercepções e aumentar a segurança, o código é atualizado dinamicamente.
Nem toda tecnologia é uma maravilha
A tecnologia para dar partida em carros sem utilizar uma chave já existe há algum tempo, mas o sistema ainda sofre contratempos em termos de padronização e segurança.
O registro de acidentes, inclusive fatais, devido ao procedimento sem ignição coloca em xeque a facilidade proporcionada pela tecnologia. E testes mostraram que é possível hacker o sistema sem gastar muito. Antenas piratas podem ser usadas para copiar a criptografia e enganar o carro para fazê-lo funcionar.
Nos Estados Unidos, casos graves em que carros sem chave se mantiveram ligados na garagem e levaram os donos a óbito por intoxicação devido aos gases da combustão ainda sugerem que a tecnologia precisa de ajustes e de maior segurança.
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