Um grande passo para a regulamentação dos carros autônomos nos Estados Unidos foi dado nesta terça-feira (26), com a criação do grupo Self-Driving Coalition for Safer Streets (em português, Coalizão De Autodireção por Ruas Mais Seguras).
Formado pela Alphabet (empresa-mãe do Google), Ford, Uber, Lyft e Volvo, o grupo visa influenciar o Departamento de Transportes do governo dos EUA.
No anúncio desta terça, o advogado e porta-voz da coalizão, David Strickland, afirmou que "o melhor caminho para esta inovação é ter um conjunto claro de padrões federais, e a coalizão trabalhará com os formuladores de políticas para encontrar as soluções certas que vão facilitar a implantação dos veículos de autocondução”. Vale destacar que Strickland é ex-funcionário da Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário (NHTSA) dos Estados Unidos.
Veículos autônomos: realidade ou ficção?
Em janeiro de 2016, o secretário de Transportes dos Estados Unidos prometeu às fabricantes de automóveis que uma proposta de regulação seria apresentada em seis meses. Uma primeira audiência pública sobre o tema foi realizada em Washington, e o anúncio da ‘coalizão’ se dá a tempo da segunda audiência, a ser realizada na Califórnia nesta quarta (27).
Entre os temas que a nova aliança pretende tratar, está a questão da culpa no caso de acidentes. Se um carro autônomo causar uma colisão, a responsabilidade é da pessoa que está dentro do veículo, mas não está dirigindo, ou de quem programou o carro?
Segundo a legislação atual, carros totalmente autônomos são ilegais, porém vale lembrar que todas as cinco empresas já possuem projetos de carros autônomos. A comercialização de veículos desse tipo deve acontecer mais perto de 2020.
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