Durante o Geneva Auto Show deste ano, o executivo do conselho da BMW, Klaus Froehlich, traçou os planos ambiciosos da montadora para o futuro. Em entrevista para a Reuters, ele deixou claro que a meta mais importante da empresa é ter a competência de construir a "máquina definitiva de direção", um automóvel autônomo que seria "o carro mais inteligente" do mercado.
Froehlich ainda deixou claro que não vai realizar parcerias com empresas com a Google ou a Apple para fornecer apenas a carcaça do automóvel: a ideia é que a montadora cuide de todas as etapas do desenvolvimento. "Nossa tarefa é preservar o modelo de negócios sem se render para uma jogadora da internet. Se não, acabaremos como a Foxconn para uma companhia como Apple, entregando só os corpos de metal para eles", explicou o executivo.
Para transformar o sonho em realidade, a BMW firmará novas parcerias com fornecedoras de peças, algumas delas até fora da indústria automotiva. Mas a tarefa é longa, especialmente porque a própria companhia reconhece que precisa evoluir muito em áreas como inteligência artificial e aprendizado de máquinas.
Os alemães também podem começar a licenciar tecnologias para serem fabricadas por outras unidades, com o objetivo de usar melhor a equipe e dar tanta importância ao software quanto ao hardware. Até o momento, não há qualquer prazo para a comercialização de um veículo autônomo por parte da BMW, mas esse mercado deve aquecer bastante ao longo dos anos.
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