Na semana passada, a Volkswagen lançou o Novo Gol e a grande novidade não estava do lado de fora, mas sim dentro do carro: ele ganhou um sistema robusto de infotainment, a central multimídia que traz informações e entretenimento. Inclusive, caso você não tenha visto o nosso superconteúdo ainda, não deixe de conferir.
A funcionalidade permite que você faça o espelhamento do seu smartphone na tela do aparelho do carro e isso fez com que os mundos colidissem: não se tratava mais de uma notícia para os amantes de automóveis apenas, mas também para quem é apaixonado por tecnologia – e se tem tecnologia, o TecMundo está lá.
A VW soube muito bem aproveitar isso e fez com que o lançamento do Novo Gol tivesse uma cara bem familiar com a que nós estamos habituados a ver na web: a empresa fez o primeiro "unboxing" daquele que eles chamaram de #carroconectado. Nós estávamos lá e contamos em detalhe como foi, confira:
A tecnologia mais acessível sai da caixa
Embora as mudanças externas do Novo Gol tenham sido bem sutis, com as alterações mais expressivas acontecendo na traseira, foi justamente o "recheio" que chamou a atenção e nos aproximou tanto do lançamento. O hatch recebeu o mesmo sistema de infotainment que equipa modelos de segmentos mais altos da marca, como é o caso do Passat.
Deu para perceber que a expectativa do pessoal da indústria automobilística tava bem concentrada no exterior do carro, mas é entendível que o foco dessa mudança era preparar o terreno na parte de tecnologia para a mudança de plataforma que deve acontecer no futuro.
Foi por esse motivo que a Volkswagen optou por dar uma temática bem peculiar para o lançamento do novo modelo: o principal acontecimento foi o "unboxing" do carro, como é feito geralmente com os aparatos tecnológicos como smartphones e demais acessórios.
O momento em que os carros foram "tirados da caixa"
Os principais executivos da marca aqui no Brasil fizeram suas apresentações, falando sobre o contexto econômico da indústria automotiva, relembrando da história do Gol no país e passando sobre as principais novidades do lançamento.
Foi nesse momento também que os preços foram divulgados ao público: começando em R$ 34,9 mil com a versão "Trendline" e indo até R$ 55,3 mil no "Highline" equipado com o câmbio I-Motion.
David Powels, presidente e CEO da Volkswagen do Brasil, abriu as apresentações da noite de lançamento do Novo Gol
Havia três áreas distintas no Citibank Hall, um para cada pilar que sustentou o desenvolvimento do Novo Gol: "tecnologia e conectividade", "performance e eficiência" e, por fim, "design". Os jornalistas, tanto da área automotiva quanto da de tecnologia, tiveram a oportunidade de verificar de perto cada um dos itens que se destacavam na nova versão.
Focamos, é claro, na parte de conectividade e esmiuçamos o sistema de infotainment mais avançado, o "Discover Media". É ele que conta com a compatibilidade do Apple Carplay, do Mirror Link e já está com tudo pronto para receber o Android Auto assim que ele for liberado pela Google aqui no Brasil.
O Novo Gol com o pacote especial Connect estava no estande de conectividade, demonstrando como o sistema de infotainment funciona
Nos outros dois estandes, estavam os demais pilares que sustentaram o desenvolvimento do Novo Gol: um dedicado à performance e eficiência, já que essa também foi a estreia do motor 1.0 de três cilindros da família EA211, e outro para o design, cheio de artes conceituais bacanas que retratavam a evolução do modelo. Havia ainda mais um dia de evento – e foi aí que pudemos verificar se tudo funcionava mesmo.
Pegando a estrada
No segundo dia de evento, pela manhã, todos os jornalistas foram convidados a voltar ao Citibank Hall para mais uma rodada de apresentações, desta vez com detalhes mais técnicos sobre o carro e sobre a estratégia da Volkswagen para promovê-lo.
Depois, foi hora de entrar nos carros que estavam lá dentro do auditório para acompanhar a última apresentação sobre os sistemas de infotainment e questões de segurança na condução. Com esses mesmos veículos, partimos para a estrada em um test drive que nos levaria até Itu e depois de volta a São Paulo.
O esquema montado contava com paradas estratégicas para que todos os jornalistas tivessem a oportunidade de experimentar o Novo Gol. Revezamos as posições de motorista e navegador algumas vezes e todos puderam dirigir um pouco num trajeto de mais de 200 quilômetros.
Tudo era acompanhado através do sistema de navegação do Discover Media e através de um tablet com os principais pontos de referência. Optamos por usar um celular próprio para espelhar e ouvir um metal trevoso através do Spotify durante a viagem, mas foi aí que um dos únicos problemas mais expressivos apareceu: o som falhava sem motivo aparente e era preciso fazer um "cheat" para que tudo voltasse a funcionar normalmente.
No fim das contas, porém, não foi nada que afetasse o teste. De volta à capital, deixamos o Novo Gol com uma sensação positiva a respeito da parte tecnológica – muito por saber que ela não é mais restrita aos sedãs e SUVs luxuosas, além de ser mais do que apenas entretenimento: é também uma forma de fazer com que dirigir seja mais seguro.
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