O que o Batmóvel tem a ver com a Fórmula 1? Se depender do último modelo construído, tudo. O designer do mais novo Batmóvel — que será utilizado nas apresentações teatrais Batman Live a partir de julho — é Gordon Murray. Projetista de sucesso na Fórmula 1, trabalhou como Diretor Técnico da McLaren e construiu carros tanto de rua quanto de competição, entre eles o que deu o primeiro título ao brasileiro Ayrton Senna.
Murray projetou um carro a partir de sua visão futurista: “[O Batmóvel] é baseado na aerodinâmica e nos materiais da Fórmula 1, mas como a vejo em 15, 20 anos. Inventei um novo tipo de fibra de carbono que ‘respira’ e ele tem a aerodinâmica para fazer curvas em alta velocidade, assim como um carro de corrida”, revelou o criador ao periódico The Telegraph.
O Batmóvel, como não poderia ser diferente, é preto, tem visual mal-encarado com linhas bastante arredondadas e ainda cospe fogo na parte traseira. A semelhança com a Fórmula 1 fica clara com uma grande asa traseira. Mas, quebrando a tradição “Batmobilística” de possantes movidos a jato, este modelo é ecologicamente correto, movido a hidrogênio e baterias de íon-lítio.
Nas rodas, várias luzes LED dão mais vida ao modelo, como diz Murray: “diverti-me bastante com as rodas virtuais. Queria dar vida ao carro no palco, então inventei rodas virtuais indicadas pelas luzes LED”. O novo Batmóvel levou quatro meses até ficar pronto.
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