Ampliar (Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
Em palestra desta tarde na Campus Party, Miriam von Zuben conversou com campuseiros sobre a difícil tarefa de administrar todas as senhas que usamos no dia a dia. Ela também indicou quais tipos de códigos são os mais visados e quais combinações devem ser evitadas.
Senha é aquilo que identifica você perante qualquer tipo de sistema, como serviços de email, jogos online, dispositivos móveis etc. Entre os métodos de tentativa de identificação, usuários mal-intencionados vasculham palavras e combinações com base em três campos: alguma coisa que você tem, algo que você é e alguma coisa que você sabe.
A pessoa que deseja roubar códigos pessoais pode o estar fazendo por diversos motivos, como uma tentativa de acessar informação pessoal, propagar dados maliciosos ou mesmo impedir que o dono de um serviço seja impedido de acessá-lo. Estas são as principais formas usadas para se tentar adivinhar um código de acesso:
- Observação (prestando atenção na digitação dos caracteres);
- Sniffers (tráfego na rede);
- Uso de computadores infectados;
- Acesso a sites falsos (phishing);
- Ataques de força bruta (tentativa e erro).
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Apesar de as regrinhas básicas sobre o que não utilizar serem conhecidas por muitos, Miriam reforça que os usuários devem segui-las. Dessa forma, as chances de alguém acessar sua conta pessoal se tornam menores. Baseadas no que deve ser evitado, estas são as principais dicas:
- Não usar dados pessoais (datas, documentos etc);
- Não criar uma senha igual ao nome da conta;
- Não usar caracteres do mesmo tipo;
- Evitar sequências ou padrões do teclado;
- Não utilizar senhas curtas.
Procure sempre utilizar senhas longas. Quanto maior ela for, menores serão as chances de que ela seja descoberta por alguém. Utilizar números aleatórios em abundância também ajuda. Quanto mais “bagunçado” for o seu código, mais complicada será a tarefa de identificação dos caracteres.
A analista ainda reforça que os usuários devem evitar ao máximo a utilização da mesma senha para mais de um serviço. Vale também ficar sempre atento àquelas que seu navegador tenha memorizado. Se você tiver dificuldade para se lembrar de tantos códigos, é possível recorrer a serviços de hospedagem ou mesmo a programas que façam o trabalho. Mas jamais se esqueça da chave-mestra, senão tudo será em vão.
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