O mundinho criado por J.R.R. Tolkien em “O Senhor dos Anéis” deve ser louvado de todas as formas possíveis, afinal de contas, o autor dedicou praticamente sua vida inteira à obra. Uma das criações mais geniais é o idioma dos elfos, que conta com alfabeto próprio e tem diversas palavras com significado único. Agora, esse vocabulário todo está ao alcance de todos nós graças à aula que o professor Pedro Henrique Bernadinelli, de apenas 20 anos, deu na Campus Party.
Os jovens formaram filas para conferir uma “aula” de Bernadinelli, nerd – ou geek, como preferir – assumido que resolveu compartilhar seus conhecimentos com os aficionados pela série. O professor é um estudante de Física que começou a estudar o idioma dos elfos ainda no Ensino Médio, após ler “Contos Inacabados”, uma das obras mais consagradas do escritor britânico sobre a Terra-Média.
Mas esse idioma é usado para conversar?
“Não se usa para conversar”, adianta Bernadinelli. De acordo com o jovem professor, o uso da língua serve para traduções de poemas, frases e outros significados, com utilizações pontuais. Ele adianta que os estudantes “não vão pegar fluência”.
O idioma dos elfos é a mais complexa das comunicações criadas por Tolkien. Na verdade, quem estabeleceu as regras foi seu filho, Christopher Tolkien, que deu início a esse trabalho e a compilou em três volumes intitulados "História da Terra-Média" (History of Middle-Earth).
A língua élfica tem variações. A escolhida para ser ensinada aos campuseiros foi o Quenya, dominada por Bernadinelli. No entanto, a mais conhecida é o Sindarin, justamente porque é a falada por Legolas, um dos personagens mais icônicos da Terra-Média.
E aí, você arrisca?
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