Em 2014, exatos 1.457 municípios espalhados em 14 estados brasileiros já contavam com acesso público e gratuito à internet. Eles fazem parte de um projeto do governo federal conhecido como “cidades digitais”, que busca modernizar a gestão desses locais implementando infraestrutura de conexão de rede para órgãos públicos e para a população.
Nos últimos dois anos, o total de cidades com conexões sem fio aumentou cerca de 83%, de acordo com dados levantados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os locais de acesso normalmente ficam em pontos de grande circulação de pessoas, como estações ferroviárias, terminais de ônibus, parques, praças, escolas e hospitais públicos, além de pontos turísticos.
Além de garantir o acesso da população à internet, as redes WiFi espalhadas nas cidades permitem também uma melhor gestão dos serviços públicos, como água, esgoto, eletricidade e fiscalização de estacionamentos, por exemplo. Por isso, algumas cidades têm investido na instalação dos acessos sem fio para que as pessoas injetem de volta na economia local o dinheiro que antes gastariam para pagar provedores de acesso à internet.
Segundo um estudo feito pela ONU (Organização das Nações Unidas), em 2050 cerca de 70% da população mundial viverá em grandes ambientes urbanos. Os países latino-americanos, embora tenham uma adesão mais lenta ao conceito de cidades conectadas em relação a outras partes do mundo, já fazem parte dessa tendência. Quando levamos em consideração o quanto a sociedade se tornou dependente da tecnologia e do acesso instantâneo à informação nos últimos anos, o processo parece praticamente inevitável.
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