Atualmente, quando pensamos no nome dos Correios, a primeira imagem que surge na cabeça da maioria das pessoas é a do entregador de cartas. Mas a verdade é que esse serviço está em declínio e hoje corresponde somente a 50% do faturamento da estatal Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Não é à toa, afinal de contas o serviço está em constante declínio — com cada vez mais pessoas utilizando serviços terceirizados e meios eletrônicos.
Pensando em manter o poder econômico, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos vai iniciar os trabalhos em novos segmentos, sendo que algum deles já começam a operar no final deste ano. Em novembro, por exemplo, uma parcela ainda não revelada das mais de 7.000 agências dos Correios deve começar a trabalhar com a venda de produtos relacionados à telefonia celular: o que inclui aparelhos e cartões de recarga.
Para o site G1, Antonio Luiz Fuschino (vice-presidente de Tecnologia e Infraestrutura dos Correios) revelou: "A gente está falando em faturar em torno de R$ 1,5 bilhão a partir do quinto ano". Ele ainda vai além e revela que "a operadora vai ser mais uma fonte de faturamento para que as receitas do mundo concorrencial superem as do mundo postal".
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Uma operadora virtual de telefonia móvel
Para distribuir sinal e permitir que os consumidores utilizem os serviços da "Operadora Correios" — o nome ainda não foi revelado —, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos está firmando parceria com o Grupo Poste Italiane, da Itália. A empresa estrangeira investirá 51% de um total de R$ 150 milhões completados pelos Correios. Esse dinheiro será utilizado para a criação de uma operadora virtual no Brasil.
Isso significa que a nova operadora venderá serviços para os consumidores, mas utilizará a estrutura de outras operadoras para funcionar — o G1 informa que já existem conversas com a Vivo, TIM e também com a Claro. Ainda não se sabe com qual das empresas o acordo será fechado — ainda mais porque a Anatel ainda não concedeu a autorização para a criação das redes virtuais. Será que esse projeto pode ser um sucesso?
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