Nesta semana, o Brasil inteiro ficou aterrorizado com uma notícia que poucos conseguiram engolir a seco: um estupro coletivo aconteceu bem debaixo de nossos narizes. Mais de 30 homens abusaram sexual, emocional e fisicamente de uma mulher. E isso aconteceu bem ali, no Rio de Janeiro.
Além de cometer o crime, os homens deixaram que aquilo tudo fosse filmado! Riram para a câmera e não se importaram com as leis, a moral, a justiça, a ética ou a humanidade. E isso foi parar rapidamente nas redes sociais.
Foi aí que a Polícia começou a agir, e os acusados começaram a se esconder. Porém, além da Polícia, quem também está atrás deles são os membros do Anonymous. Nesta sexta-feira (27), eles criaram um arquivo no Pastebin para falar sobre o caso e anunciaram que vão iniciar uma verdadeira caçada até que todos os suspeitos sejam presos.
Além de se manifestarem em uma carta aberta, eles divulgaram dados pessoais de um dos suspeitos (Raphael Assis Duarte Belo, de 41 anos). O nome dele já havia sido divulgado pela Polícia do RJ. O documento completo você pode ver no Pastebin e é provável que ele seja atualizado com mais informações em breve. Um dos perfis dos Anonymous no Facebook também está trazendo informações.
A carta completa
"Estupradores não são doentes: são filhos saudáveis do patriarcado.' A sociedade e o machismo impregnado nela agem muitas vezes de maneira silenciosa. Pessoas banalizam o tempo inteiro e acabam por aceitar sua naturalizacão, costumeiramente atribuindo a culpa às vítimas das opressões.
Uma sociedade doente gera pessoas doentes, assim como o caso do Rafael, que divulgou e achou graça da desgraça e da covardia extrema cometida contra uma jovem, ainda por cima menor de idade, junto com mais cerca de 30 homens.
A exposição desta figura é muito importante para que se possa facilitar a sua localização junto às autoridades competentes, para que possam, dessa maneira, localizar ainda os demais envolvidos nessa barbárie. Não há, infelizmente, justiça que repare a dor e o trauma sofridos, porém há a urgente necessidade de que indivíduos como esses não continuem soltos junto à sociedade.
Não há, infelizmente, justiça que repare a dor e o trauma sofridos
Pedimos que compartilhem para que possamos, dessa maneira, localizar e, quem sabe, assistir pelo menos ao mínimo de justiça possível dentro de uma sociedade que se despreocupa com a criação de monstros como esses.
Estamos com mais dados em relação a ele, mas eles serão entregues para as autoridades a fim de ajudar a localizar o estuprador. Sim, tomamos toda a cautela para confirmar a identidade dele."
Fontes