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Imagine que você é um bandido e que usa seu smartphone para se comunicar via SMS com outros criminosos. Mas você foi preso e teve o celular apreendido – só que ninguém de fora sabe disso. Logo depois, seus comparsas recebem mensagens vindas de seu aparelho marcando encontros para negociar drogas. Nos locais combinados, todos são presos por porte de heroína e outras substâncias. O motivo? Quem estava do outro lado da linha era um policial “disfarçado”.
Por mais bizarro que o caso possa parecer, ele aconteceu de verdade em 2009, nos Estados Unidos. O traficante Daniel Lee foi preso, seu iPhone ficou em posse da polícia e vários de seus comparsas foram para a cadeia logo depois, tudo graças ao trabalho do detetive Kim Sawyer, que se passou pelo suspeito e combinou reuniões falsas usando o aparelho.
Sentindo que sua privacidade foi violada, o bandido resolveu entrar com um processo contra o policial – e perdeu. De acordo com a decisão, esse tipo de prática durante as investigações é totalmente legal, pois o aparelho apreendido não é mais privado ou protegido por lei. Se o rapaz estivesse solto e o detetive fizesse o mesmo, aí era outra história. Será que essa moda pega?
Fonte: Arstechnica