(Fonte da imagem: Divulgação/PETA)
A People for the Ethical Treatment of Animals (PETA), ou “Pessoas a favor do Tratamento Ético dos Animais”, em uma tradução livre, é uma organização que busca promover ações sociais em defesa dos animais. Até aí não existe nenhuma novidade. Contudo, os manifestantes dessa ONG são conhecidos por realizarem campanhas polêmicas, usando mulheres nuas em suas propagandas.
Nessa linha, o mais recente planejamento da organização é criar um site de pornografia. De acordo com o site Reuters, os manifestantes pretendem disseminar o veganismo – uma filosofia de vida motivada por convicções éticas baseadas nos direitos dos animais. Seguidores dessa doutrina evitam consumir produtos que sejam obtidos por meio da exploração ou abuso dos animais.
Para comover o público, os integrantes da PETA querem criar uma mixagem de filmes pornográficos que exibam o sofrimento dos animais. "Nós esperamos atingir um público totalmente novo de pessoas, algumas das quais ficarão chocadas com as imagens que não esperavam ver quando acessarem o site pornô da PETA", comentou Lindsay Rajt, a diretora de campanhas da instituição.
A documentação necessária para a abertura do domínio “xxx” já foi apresentada pela ONG. A expectativa é que até dezembro deste ano a organização já tenha o registro do site ativado. A ideia central da página é chocar os visitantes.
"Quando as pessoas visitarem o site, vão achá-lo muito atraente, mas será por pouco tempo. Em seguida, serão confrontados com imagens que esperamos que façam com que eles parem, reflitam e comentem. Espero que isso os incentive a fazer uma mudança no estilo de vida para uma dieta baseada em vegetais", explicitou Rajt.
Embora o projeto tenha uma causa nobre, existem opositores que asseguram um extremismo exagerado da instituição. "A PETA é extremamente perigosa. Eles utilizam, consistentemente, estratégias de marketing que envolvem sexo para ganhar a atenção das pessoas. O uso do sexo se tornou mais extremista e degradante", afirma Jennifer Pozner, executiva do grupo Women In Media & News, sediado em Nova York, nos EUA.
"Explorar o pornô para obter a aprovação das pessoas parece feio. Explorar imagens pornográficas de mulheres para mostrar seu ponto de vista é retrógrado e misógino. (...) Vamos, PETA, não sejam Neandertais", disse Jill Dolan – diretor do centro de pesquisas em sexualidade da Universidade de Princeton, EUA.