Lembra daquela história de gastar uma grana violenta para adquirir um abrigo subterrâneo reforçado e se proteger contra ataques de zumbis? Bem, esse pode ser um bom momento para quebrar o porquinho e procurar um corretor com acesso a um desses imóveis. Isso porque uma empresa norte-americana do setor de biotecnologia conseguiu o aval para dar início a um procedimento, digamos, inusitado: ressuscitar 20 pessoas mortas.
Quer dizer, tecnicamente mortas, já que os “candidatos” ao experimento a ser realizado pela Bioquark só são mantidos vivos devido a ajuda de aparelhos. Chamada ReAnima Project, a iniciativa recebeu recentemente o sinal verde dos departamentos de saúde tanto dos EUA quanto da Índia para realizar uma bateria de testes durante seis semanas no hospital indiano de Anupam. A ideia envolve a utilização de células-tronco e estimulação nervosa para reanimar os pacientes.
Alguns pacientes são mantidos vivos – com ajuda de aparelhos – mesmo após a morte cerebral.
O CEO da companhia, doutor Ira Pastor, acredita que esse é um passo importante para que a humanidade consiga reverter a morte no futuro próximo. “Para levar adiante algo tão complexo, estamos combinando ferramentas médicas de regeneração biológica com outros dispositivos geralmente usados para a estimulação do sistema nervoso central”, explicou o chefão da Bioquark em um comunicado.
Como foi observado que peixes e alguns anfíbios podem mitigar esse cenário através de uma autorregeneração, o objetivo é replicar isso na nossa espécie
O projeto se baseia em uma série de estudos científicos recentes para ter esperança de sucesso, principalmente naqueles que dizem que o corpo humano mantém um certo nível de atividade sanguínea e elétrica no cérebro mesmo após a falência do órgão. O problema? A intensidade dessa operação não é suficiente para que possamos funcionar corretamente. Como foi observado que peixes e alguns anfíbios podem mitigar esse cenário através de uma autorregeneração, o objetivo é replicar isso na nossa espécie.
Voltando dos mortos
Até o momento, a expectativa é que os primeiros resultados dos testes clínicos feitos da Índia comecem a tomar forma daqui a dois ou três meses – dando uma ideia sobre a eficácia do método e dos ajustes necessários para ressuscitar efetivamente essas pessoas. Resta saber se esse tempo será suficiente para que todo mundo possa saber se essa é uma iniciativa nobre para aumentar a longevidade de vítimas de acidentes ou outros traumas graves ou se é a versão real dos batidos roteiros de filmes e séries de mortos-vivos.
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