A prática de body hacking (ou biohacking) está cada vez mais comum: trata-se do ato de implantar chips, ímãs ou até partes robóticas inteiras no corpo para experimentar novas sensações e ficar cada vez mais próximo de um ciborgue.
Tim Cannon é um desses entusiastas que sonha em ser um robô. Recentemente, ele implantou um chip de tamanho considerável no antebraço capaz de parear com dispositivos móveis Android e fornecer alguns dados corporais do sujeito.
Como nenhum médico está autorizado a realizar cirurgias desse tipo (e poucos aceitariam, mesmo que fosse algo legalizado), Cannon apelou para um colega também biohacker, que inseriu o dispositivo de forma bastante amadora.
"Hackeando a evolução"
(Fonte da imagem: Reprodução/Motherboard)
O Circadia 1.0 é um dispositivo de código aberto com uma bateria de carregamento sem fio que, por enquanto, só lê a temperatura corporal de Cannon e envia os dados via Bluetooth. Há ainda LEDs que mostram o status do aparelho e iluminam a tatuagem do rapaz.
Depois de 18 meses de desenvolvimento e uma cirurgia de sucesso, ele deve vender outras unidades do Circadia para colegas biohackers que querem tentar algo parecido por US$ 500.
(Fonte da imagem: Reprodução/Motherboard)
O rapaz agora procura diminuir o tamanho do chip e aumentar o número de funções. Segundo Cannon, isso não é uma forma apenas de brincar com o corpo, mas "transcender as fronteiras da biologia e tentar hackear a própria evolução".
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