As baterias de íon de lítio são amplamente utilizadas atualmente. Além de equipar diversos dispositivos, esses componentes têm como vantagem o fato de não possuírem aquele desagradável “efeito memória”, contarem com uma alta densidade de energia e descarregarem muito pouco quando não estão em uso.
Porém, um dos “problemas” apresentados pelas baterias baseados no íon de lítio é a possibilidade de elas explodirem ao atingirem temperaturas muito altas. Preocupados com essa questão, pesquisadores da University College London (UCL) realizaram uma série de testes para entender o que acontece por dentro e por fora das baterias quando elas explodem.
O que acontece por dentro e por fora quando uma bateria explode.
O estudo tem como objetivo principal entender como o acontece “thermal runaway” – termo que se refere ao ciclo que antecede a explosão. Para isso, uma pilha foi aquecida até temperaturas extremas e tudo foi gravado com uma câmera térmica e um aparelho de raio-X. O resultado você pode conferir no vídeo que abre essa matéria (a partir de 1:04) ou no GIF acima.
“A destruição que vimos é muito improvável de acontecer em condições normais já que nós forçamos a bateria para que ela falhasse, expondo-a em condições bem distantes da recomendada para uma operação segura. Isso foi crucial para nós entendermos melhor como as falhas na bateria se iniciam e se espalham. Esperamos que a partir da utilização desse nosso método, a criação de baterias mais seguras possa ser aprimorado”, lê-se no estudo publicado no site Phys.org e na revista Nature.
De acordo com os pesquisadores, o próximo passo é exatamente esse: ajudar no desenvolvimento de baterias mais seguras e que estejam menos suscetíveis a explosões. Vamos torcer para que eles consigam.
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