Edison avalia um carros elétrico, que já era realidade em 1914. (Fonte da imagem: Reprodução/EV World)
Um dos experimentos menos famosos de Thomas Edison é uma bateria de níquel e aço que, usada para carros elétricos há cerca de um século, hoje caiu no esquecimento e serve para obtenção de energia solar ou eólica. Um dos principais problemas é que são necessárias algumas horas de recarga para que ela funcione novamente – problema solucionado usando um dos materiais mais promissores da ciência.
Engenheiros da Universidade de Stanford foram capazes de acelerar essa recarga em mil vezes – tudo a partir do grafeno. O que a equipe fez foi colocá-lo no lugar do carbono, que era um dos elementos presentes na solução responsável por fazer a condução.
Em vez de misturar aço, níquel e carbono, como nos eletrodos convencionais, eles cultivaram nanocristais de óxidos de aço e hidróxidos de níquel com nanotubos de carbono. O resultado? Poucos minutos até que a bateria esteja com a carga completa.
Por enquanto, só é possível utilizar a fonte de energia em aparelhos simples, como uma lanterna, mas a ideia é reviver os dias de glória da bateria de aço e níquel – e, sonhando ainda mais alto, aumentar o número de carros elétricos nas ruas novamente.
Fonte: BBC
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